Um Pequeno Grito

É hoje mais um dia, no caso, mais uma noite! Nem sei se são horas de gritar, mas também alguém me ouviria?

Está difícil,
tudo é nada e nada é tudo.
O que é importante, e o que não será?
Serei grande, ou apenas outro,
serei terra, ou serei céu?
Serão os dois o mundo,
ou serei apenas eu?

Será poesia, ou terror,
ou apenas um tremor?
Todos doem, e todos passam.

Mas algo deve responder.
Me deve responder,
sob o risco de me deixar escolher.
Sempre mal, sempre torto.

Mas também, sempre em busca,
sempre à luta.
Sempre esperto,
sempre triste,
sem saber sequer se existe,
se há vida sempre boa,
ou se é sempre filha da puta.

O GRITO ALTO

Será que um GRITO, para ser GRITO, tem forçosamente de ser ALTO?
Talvez não!
Mas também não tem de ser baixo, ou não seria um GRITO!

É aqui que a partir de hoje venho gritar para quem me quiser ouvir, e ler, aos berros, gritos ou em meras palavras, panos de fundo de factos, sonhos e alucinações. E também do que vai acontecendo e que dê vontade de GRITAR!